“É possível seguir em frente, não importa quanto pareça impossível. Com o tempo, a dor… diminui. Pode não desaparecer completamente, mas depois de um tempo não é massacrante.” — Querido John.
terça-feira, 19 de abril de 2011
Mas se eu tivesse ficado, teria sido diferente? Melhor interromper o processo em meio: quando se conhece o fim, quando se sabe que doerá muito mais — por que ir em frente? Não há sentido: melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, lenço esquecido numa gaveta, camisa jogada na cadeira, uma fotografia — qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê. Melhor do que não sobrar nada, e que esse nada seja áspero como um tempo perdido
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